O orgasmo é o ápice do ato sexual, quando as duas pessoas sentem um prazer incontrolável. No entanto, algumas mulheres não conseguem chegar a este ponto. Segundo pesquisas publicadas por Carmita Abdo- referencia no assunto Sexualidade a nível Brasil- 7 de cada 10 mulheres não atingem o orgasmo durante o ato sexual com seus companheiros.
“Isso é um problema de saúde pública” Cita Carmita. Mas investir em pesquisa nessa área nem sempre é algo tá fácil explica ela, pois os investidores, ´patrocinadores acham que isso não é um tema relevante”
O problema se chama anorgasmia – uma forma de disfunção sexual, por vezes classificado como distúrbio psiquiátrico. As informações são do site Female First.
A pré-orgasmia e anorgasmia são comuns em mulheres; estudos sugerem que 43% do público feminino nunca alcançou um orgasmo. O termo pré-orgasmia é usado quando a mulher nunca teve um orgasmo. Já a anorgasmia secundária acontece quando a mulher já atingiu o ponto alto do sexo em outras ocasiões, mas deixou de conseguir chegar ao ápice.
O segundo problema pode acontecer quando a pessoa é violada ou passa por uma experiência traumática. Qualquer decepção emocional pode desencadear a anorgasmia.
A ausência da ocitocina causa nervosismo, obesidade, comportamento psicótico, funções cognitivas prejudicadas e aumento do risco de câncer de mama.
A importância do orgasmo
O orgasmo é como uma série de contrações musculares uterinas que duram vários segundos e liberam ocitocina – substância que regula o estresse feminino e o ciclo menstrual.
Afinal, é capaz de experimentar o orgasmo em qualquer época do ano, enquanto outros bichos só desfrutam desse prazer no período do cio. Para chegar ao orgasmo, o sistema nervoso ordena, em primeiro lugar, que os batimentos cardíacos acelerem, autorizando um derrame do hormônio adrenalina.
A substância faz o coração arrancar, por um bom motivo: não pode faltar sangue para os músculos, na agitação do sexo. Esse mesmo hormônio, despejado pelas glândulas suprarenais, faz ainda com que as artérias se dilatem, facilitando a passagem do sangue.
O curto circuirto do orgasmo: Como funciona isso a nível fisiológico?
Este precisa estar oxigenado — daí que os pulmões também aumentam o ritmo de trabalho; a respiração torna-se rápida e curta. Em nossas vivências de Sexo Tântrico, através da respiração impulsionamos nossos alunos para essa experiência.Esse movimento ajuda a melhorar a intimidade do casal através dos cursos comenta Daniel Hamido. Toda essa superatividade física leva o corpo a esquentar, como um motor prestes a fundir. E, feito a água do radiador de um carro, o suor passa a jorrar na pele, na tentativa de controlar a febre do desejo.
No cérebro, por sua vez, um crescente número de neurônios passa a secretar substâncias ativadoras de certas regiões, que são reconhecidamente o centro das sensações de prazer. Foram elas, aliás, que comandaram aquelas reações do corpo, como o aceleramento do coração. Até que, no limiar do esgotamento físico e da exaustão dos neurônios, outra região cerebral, a do desprazer, contra-ataca com uma descarga de endorfinas, para acabar com a festa — e com o risco de pane cerebral.
Nos pequenos espaços entre os neurônios, as endorfinas com forte efeito calmante vão se misturar às substâncias excitantes liberadas pelas zonas de prazer. Assim, por alguns instantes, tanto as áreas de prazer como a do desprazer entram no curto-circuito do orgasmo, e mandam faíscas para outras partes do sistema nervoso. Entre elas, as responsáveis pelos movimentos de certos músculos — eis o co-mando para o espasmo da ejaculação, que sempre acompanha o gozo masculino.
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